terça-feira, 7 de abril de 2015








Rompe a madrugada
O sol tenta enganar o cerrado nevoeiro
Permitindo um ou outro aguaceiro.
Os vidros embaciados deixam tombar
  Escassa gota furtiva e isolada.
O pensamento vagueia entre mim e ti
Os momentos em que sorri
O toque doce dos lábios sedentos
O perfume nos lençóis amaciados
Por nossos corpos que viverem momentos
E nesta longa caminhada..
Deixaram nossos corações algemados.



 Garça Real






15 comentários:

Mar Arável disse...

Há sempre uma esplanada neste país à beira mar betonado

Mar Arável disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Pedro Coimbra disse...

É tempo de abrir as algemas, então.

saudade disse...

Longa caminhada, que vai valer a pena por esses momentos vividos....
Lindo...
Beijos de...
Saudade

Shirley Brunelli disse...

Corações algemados...juntos?... Bom demais!
Beijo e muita Paz!

Fá menor disse...

E o sol rasgará o nevoeiro.

beijinhos

Unknown disse...

O sol ilumina os amantes...

abç

A.S. disse...

Uma deliciosa composição poética, que nos arrebata... e acorda todos os sentidos!...

Beijo,
AL

São disse...

Gostei mesmo!

Bom fim de semana

José María Souza Costa disse...


Olá.
É tempo de abrir as amarras.
Um abraço.

O Árabe disse...

Assim é, Garça amiga: quantas vezes separam-se os corpos, e algemados permanecem os corações! Belo texto, boa semana.

Fernando Santos (Chana) disse...

Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos

vida entre margens disse...

Gostei muito da sensualidade que alimenta o poema e o eleva ao mais alto nível em sublimação poética.
É nesse mundo onírico de sensações únicas, que a alma se revela e eleva em voos gigantescos...
Grata pelo belíssimo momento

Beijinho meu

Unknown disse...

No coração
Tudo permanece
Nada esquece
...
Gostei da Garça

Daniel C.da Silva disse...

É sempre belo o nevoeiro molhado dos aguaceiros da alma...

beijo amigo