terça-feira, 10 de julho de 2018






Durmo sem dormir
Tenho os olhos da espera
De momentos adormecidos
Nesse sono do qual não sabes partir
Sonhas sem sonhar
Momentos em tempos perdidos
Temes o embarque
Balanças nesse porto de abrigo
Onde nem sabes onde está o cais
Andas à deriva, sem rumo
Esqueces.....
Que preciso de muito mais



Garça Real

 

terça-feira, 8 de maio de 2018





Sempre que a noite se alonga,
E me rouba as horas da madrugada,
A alma voa quase empolgada
E o amanhecer pela manhã se prolonga.
Chamo o passado!

Tantas vezes conturbado,
O tempo sofrido, no caminho já perdido
O despertar por ti
Num princípio passageiro
Que lançou tentáculos em mim
Escrevendo sem letras num toque ligeiro,
As palavra talvez esperadas
Por lábios que as não disseram
Porque eram grandes as cavalgadas !
E nas pedras rudes do caminho
Nas soltas poeiras nasceram,
E tristemente ...
Tombaram e depois morreram.



Garça Real
 




sexta-feira, 26 de janeiro de 2018



 Acordar...


O vento toca as asas adormecidas
Lentamente acordam
Batem levemente num despertar letárgico
Estariam por certo hibernadas
Digerindo  emoções sentidas
Palavras envolventes e marcadas
Promessas amontoadas num toque enérgico.
O voo começa a ter desenhos contornados
A espera aparece enublada, calada
Sem  porta de saída, pois está lacrada
A vida brinca, sorri ou ri
Para mim ou para ti
Mas começa a destruir...
Aqueles sonhos que foram tão sonhados.

Garça Real