Grossos pingos de chuva
Encharcam-me a alma já molhada
Em que as cores se esbateram
Saídas da paleta já lavada.
Sempre tu
Passando e repassando
Qual martírio em corpo nu
Que lambe o coração
Rasgando o elo da união
E em grito rouco
Pedindo ao céu e ao vento
Que arraste de vez...
Este terrível lamento.
Garça Real
10 comentários:
Maravilhoso sentir poético!
Palavras que nos elevam em sonho sublime e terno...
Beijinhos!!
Querida amiga, atualizando a leitura dos blogs que gosto de visitar, o que nas férias foi-me impossível fazer. Escreveste pouco de dezembro para cá, mas os dois poemas atuais estão simplesmente divinos.
No anterior, os pingos de amor a escorrer em corpos que escondem o sentir. No atual, grossos pingos de chuva encharcam-te a alma já molhada num desejo de se libertar de um terrível lamento. Ah, amiga, mas quem consegue libertar-se daquilo que, ao mesmo tempo que nos aprisiona, nos faz cativos de sentires e de emoções tão profundamente arraigados na alma?
São belíssimas as imagens que ilustram os poemas.
Estão ficando sorrisos e estrelas, meu anjo, com meu carinho.
Helena
A chuva tantas vezes com sabor a sal...
Beijinhos
Aqui até as estrelas brilham no chão
Gostei muito do poema, mas não da tristeza que contém...
Bom fim de semana
Saudade... como é difícil fazer cessar o seu lamento! Belo texto, boa semana.
OI AMIGA!
A CHUVA SEMPRE LAVANDO A ALMA...
BELÍSSIMO SENTIR.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Minha querida
Por vezes o vento faz-se vendaval e arrasta tudo com ele.
Como sempre cheio de emoção.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Há chuva que não lava almas...
Magnífico poema, gostei imenso.
Querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Era para vir mais cedo lhe desejar bom carnaval. Mas fiquei umas horas sem linha...
Beijinho para si!
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